O TESOURO SUBMERSO
DO RAINHA DOS ANJOS
Nos séculos XVII e XVIII, o litoral do Brasil era uma das mais importantes rotas marítimas coloniais do Atlântico Sul .
A localização geográfica, fazia com que o Rio de Janeiro se tornasse um ponto de parada quase obrigatória para navios que faziam o retorno da Ásia à Europa.
O “Rainha dos Anjos” navio de guerra português , com 300 tripulantes e armado com 55 canhões, partiu da China rumo a Lisboa contendo além da carga habitual , valiossímos presentes da corte chinesa para o Papa Clemente XI , e o Rei de Portugal, D. João V.
Dentre estes, havia vidros e porcelanas de interesse histórico excepcional, fabricados na oficina do Palácio Imperial de Pequim , durante o período em que o imperador chinês Kangxi ( 1662 a 1722 ) esteve no poder.
O tesouro do “Rainha dos Anjos” vale cerca de 450 mil dólares em peças ( 128 vasos de porcelana e 136 raríssimos vasos de vidro de Pequim) .
A nau partiu de Macau rumo à Lisboa , em 9 de dezembro de 1721 .
Em sua escala no porto do Rio de Janeiro, o navio explodiu violentamente , partiu – se em dois e foi a pique por uma circunstância bastante trivial : uma vela fora deixada acesa em seu abarrotado porão causando um incêndio, que apesar dos danos não deixou vítimas .
A exata localização do “ Rainha dos Anjos” na Baía da Guanabara é bastante difícultada pelas condições atuais das águas e do solo na área portuária e do tempo decorrido do acidente ( quase 300 anos ) .
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