ALIMENTAÇÃO NAS
CARAVELAS
A alimentação dos embarcados nas caravelas e naus portuguesas era deficiente qualitativa e quantativamente , em realidade uma subalimentação .
Ela era basicamente constituída por água, vinho, biscoito ( biscoito de marear ) - uma espécie de pão muito resistente, cuja ração diária era cerca de 600 gramas - carne salgada ou defumada, peixe salgado (geralmente pescadas e sardinhas). A ração diária a que a maioria dos navegadores recebiam era de uma libra e meia de biscoito por dia e um pote d’água, uma arroba de carne salgada por mês e alguns peixes secos, cebolas e manteiga .
A água doce , armazenada em tonéis de madeira , era usada exclusivamente para beber ou cozinhar .
Para temperar a comida havia azeite e vinagre. Como complementos alimentares havia compotas e vários tipos de frutos secos como passas de figos e ameixas, castanhas e nozes. Alguns alimentos eram distribuídos diariamente; outros, mensalmente.
A bordo , a alimentação dos viajantes dependia quase apenas dos gêneros embarcados à partida . As galinhas eram levadas para fornecer ovos e carne , sobretudo aos eventuais doentes .
O controle dos alimentos e sua distribuição
eram estabelecidos em regimentos, e apenas o capitão e um despenseiro por ele indicado tinham a chave dos paióis de mantimentos , sempre sob rigorosa vigilância . Por vezes era necessário racionar os alimentos até que se ancorasse em algum porto para reabastecimento .
Nas escalas , procurava-se adquirir frutos e verduras frescos e carne de animais recém - abatidos como carneiros, vacas, aves, etc. Havia locais junto ao litoral com maior abundância de peixe do que em alto mar , onde eram feitas as pescarias .
, vinho, água, azeite, vinagre, farinha, sal, legumes, frutos secos, açúcar e mel. O único alimento que havia em grande quantidade era o pão. A comida era distribuída crua e cada um tinha
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