A CIDADE PERDIDA DA BAHIA
Em 1753 , um grupo de bandeirantes descobriu por acaso no interior da Bahia , as ruínas de uma cidade ciclópica pertencente a uma antiga Civilização .Um dos exploradores fez um longo manuscrito ao Rei de Portugal relatando a singular descoberta . Entretanto , o documento foi arquivado para não despertar a cobiça de aventureiros .
Na cidade encontrada acidentalmente , havia uma entrada com 3 grandes arcos ...uma praça tendo ao centro uma enorme coluna encimada por uma estátua ...grandes edifícios de residência e de templos ... moedas de ouro artisticamente cunhadas ...obras de arte , etc.
Em 1839 , o citado manuscrito extraviado , foi encontrado na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro e publicado no Tomo I da Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro do mesmo ano , à pagina 181 e seguintes .
O documento , que é ilustrado com reproduções de inscrições , numeradas de 1 a 5 , informa que aquela notícia foi enviada do “ sertão da Bahia e dos rios Paraguçu e Una”.
Uma das prováveis localizações da cidade perdida seria
na região da Serra do Sincorá , ao sul da cidade de Valença , entre os rios Paraguaçu e Una ,bem como entre 44 e 42 graus de longitude , próximo a cidade de Rio das Contas , a leste do rio Sincorá .
O interesse de Fawcett pela Cidade Perdida da Bahia foi despertado pela leitura do livro de Richard Burton, “Explorations in the Highlands of Brazil” ,onde aparecia uma versão inglesa do manuscrito dos bandeirantes . O próprio Fawcett não estaria muito convencido da existência daquela cidade , bem distante da cidade “ Z” que procurava .
Atualmente a região da Bahia , local da provável localização da cidade ciclópica , é bastante povoada , ocupada e mapeada .
Decorridos 259 anos de sua elaboração e passados 173 anos da sua divulgação , o documento dos bandeirantes , embora autêntico ,é considerado como uma narrativa fantasiosa .
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