domingo, 22 de abril de 2012

NOTÁVEIS DE LANGSDORFF

NOTÁVEIS DE

LANGSDORFF



Nester Rubtsov , Rugendas , Aimé – Antoine Taunay , Hercule Florence e Ludwig Riedel foram os talentosos artistas , cartógrafos , pintores e botânicos que prestaram   uma inestimável colaboração à famosa Expedição russa ao interior do Brasil , liderada pelo barão Langsdorff no século XIX .

Nester Rubtsov

O cartógrafo russo Nester Rubtsov (1799-1874) foi recomendado a Langsdorff por um amigo - o navegador Vassíli Golovnine - e chegou ao Brasil em 1822. Graduado pela Escola de Navegação da Frota do Báltico, ele ficou responsável pelas observações astronômicas e pela confecção de mapas e plantas topográficas.

Rugendas

O alemão Johann Moritz Rugendas (1802-1858) cursou a Academia de Belas-Artes de Munique e, com apenas 18 anos, tornou-se o primeiro artista a ingressar na expedição. No Rio de Janeiro, registrou cenas de seu contato com escravos, paisagens como o Corcovado e espécies como o sagui-da-serra.

Em 1824, Rugendas partiu com a expedição para Minas Gerais. Lá, ele registrou paisagens de cidades como Ouro Preto, e fez retratos de índios maxakali.

Aimé – Antoine Taunay

Depois de passar por terras mineiras, a expedição seguiu para São Paulo. Para substituir Rugendas, Langsdorff contratou, em 1825, o francês Aimé-Adrien Taunay (1803-1828) filho do pintor Nicolas Antoine Taunay (da Missão Artística Francesa) e tio do influente Visconde de Taunay, ele registrou o curso do Rio Cubatão, as vestimentas das mulheres paulistas e cenas da vida de homens de posses .  

Em outubro de 1827, depois de se fixar em Cuiabá por quase um ano, a expedição se divide a pedido de Lagsdorff. Aimé – Adien  parte rumo ao Rio Amazonas com um grupo liderado pelo botânico Ludwig Riedel.

A fatalidade cobrou tragicamente a vida do jovem artista  Taunay , tragado pela correnteza do rio Guaporé quando tentava atravessá-lo a nado, em janeiro de 1828.

Hercule Florence

O francês Hercule Florence(1804-1879) chegou ao Brasil com 20 anos e se candidatou, em 1825, ao cargo de segundo-desenhista da expedição rumo a São Paulo. Considerado o inventor da fotografia (por estudos feitos em 1833 , anos antes de Daguerre), seus desenhos são realistas, resultado do uso da câmara-escura.

Após a morte de Taunay, Florence se destaca como principal desenhista da Expedição. No Mato Grosso ele se dedica a retratos de negros e de índios que habitavam as regiões de Diamantino, como os apiaká. Em 1928, Florence retratou principalmente índios manduruku das partes baixas do Rio Tapajós.

Em 1828, Florence retratou principalmente índios manduruku (abaixo), que vivem nas partes baixas do Rio Tapajós. As duas frentes da Expedição se encontraram em Belém, de onde voltaram para o Rio de Janeiro, de navio.

Ludwig Riedel, 1790 -, 1861), foi um botânico alemão que chegou ao Brasil com a expedição do barão Langsdorff. Ao final desta (1825-29), Riedel radicou-se no Rio de Janeiro, ocupando o posto de diretor do Jardim do Passeio Público e, posteriormente, diretor da seção de botânica do Museu Nacional. Em colaboração com Aimé-Adrien Taunay escreveu o 'Manual do Agricultor Brasileiro'. Foi também Chefe das “Matas e Jardins”, na capital  do Império.


 ( NOTA ) Boris Komissarov

Há mais de 32 anos, o russo Boris Komissarov, de 72 anos, professor da Universidade de São Petersburgo, ocupa-se da preservação , estudos e exposições do acervo da Expedição Langsdorff.






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